segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

LIVRO II – 17 – “…não aconteça nada a ninguém da gente que galinhas há muitas…”




“17/2/1971

Querido Filho

muito estimo que esta minha carte te encontre de perfeita e feliz saúde que nós ao fazer desta vamos indo bem graças a Deus. olha Beto poço-te que me mandes dizer se vens passar cá o carnaval mandame dizer que é para eu te madar uma encomenda de tu comeres mandame dizer se estás imubilizado ou não porque isso agora é que me acaba de matar olha beto hoje quando cheguei a casa fiquei muito aborrecida olha sabes aquelas galinhas que eu cá tinha e contei as galinhas e faltava-me uma o Tó veio a casa almoçar e viu um bijo do ar a matar uma galinha e agora só fiquei só com uma galinha a pôr morreu logo e embenenada vê lá tu bem como é que a minha vida vai a correr deixa-lá não aconteça nada a ninguém da gente que galinhas há muitas eu quero que tu cá venhas pelo carnaval que é para levares a tua roupa que andas por aí todo sujo com isto termino enviando-te muitos beijinhos e braços desta tua mãe que nunca te esquece mandaste dizer que tinhas muitas saúdades minhas pois eu também tenho saudades tuas também gostava de saber se estavas mais gorordo.

ADEUS   ADEUS

ADEUS

ADEUS     ADEUS

FELICIDA

DES

ADEUS  ADEUS

FELICIDADES

ADEUS”


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