segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

LIVRO II – 12 - “…não sei que vida é a dele e não há meio de se casar …”


“1-2-71

Querido Filho muito istimo que esta minha carta te vá encontrar de perfeita e feliz saúde que eu ao fazer desta fico bem graças a Deus

Querido filho cá recebi a tua carta nela vi tudo quanto me mandavas dizer Olha fui hoje mais a Almerinda de lá da fábrica ao hospital mas ela pediu alta ao médico ela vem segunda feira mas ainda bem boua tem que ir para a cama i eu agora todos os Domingos agora tenho de lá ir olha Beto o teu irmão saiu da oficina onde vocês andavam agora diz que vai para uma oficina para a localidade eu não sei que vida é a dele e não há meio de se casar pesote que não fales nele porque ele lê as cartas o Filho da Ermelinda continua em Lisboa leva lá isso com paciência que o tempo vai-se pasando ainda tens fruta e com respeito á roupa govérnate ai como paderes que eu estou longe não ta posso lavar e quando cá vieres tráz a roupa toda suja que é ara eu ta lavar pois mandaste dizer que estavam todos imuvilizados pois Deus queira que não te calhe a ti as noticias por cá são sempre as mesmas com isto termino não tenho mais nada a dizer recebe muitas recomendações de nós todos um grande abraço muitos beijinhos aDeus até á tua resposta

ADEUS Felicidades

ADEUS

ADEUS Felicidades

ADEUS Felicidades

ADEUS Felicidades

ADEUS”




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