terça-feira, 13 de outubro de 2009

01- “…atrevo-me a confessar-lhe a minha forma de viver…”

Num papel solto:

“30-03-1930

Senhora



Ao vê-la, fez despertar na minha alma, um profundo sentimento de amor. Desde então que a vi a primeira vez, o meu coração sentiu-se magoado pela sua vontade, e como era impossivel a minha alma conservar-se neutral; atrevo-me a confessar-lhe a minha forma de viver, e declaro-lhe o amor profundo que sinto por V. Ex.a.

Desde que V. Ex.a queira seguir o caminho da felicidade, agradeceria da milhor vontade, e com o macimo respeito a resposta que nos leve ao caminho da liberdade.

Espero uma resposta que seja prometedora da continuação do amor pedido.


Sem mais. Sou eu.


António P. Graça Sobrinho”




Bookmark and Share
Imprimir artigoGuardar como PDF

Sem comentários:

Enviar um comentário

Post-Scriptum